numa altura em que coloquei a visionar o regresso de superman, e de vez em quando lá se olha, assim como também a chuva parece ter acalmado, após uma manhã de soninho que já era bem precisa, e depois sempre a chover, nada como recolocar aqui este texto de outros tempos, perante a ideia principal de montaigne. começa assim. primeiro apontamento. sem data, sem hora, sem minutos, sem referência se foi escrito de manhã, a meio da manhã, antes do almoço ou durante o almoço, ao príncipio da tarde, a meio da tarde, ao fim da tarde, antes ou depois do jantar, ou quando nos instalamos definitamente no descanso e asim nos sentimos reis e príncipes de nós mesmos, na célebre ideia de montaigne, para prescrutarmos outro mundo que não é o nosso, mas que acaba por ser ele mesmo, mundo em nós. definitivamente mundo sonhado. eis a aristocracia da leitura. agora, acrescento, será possivelmente a aristocracia do blog, dos blogs, a leitura permanece sempre ela igual a si própria e diferente, cada livro e cada palavra sempre igual e diferente, e assim se sonha, no que depois se transmite ou se pretende transmitir na fruição da palavra.
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