há dias assim. ao tempo que o não via. pelo facebook, através de amigos comuns, pela sua participação em actividades poéticas, filo-cafés ou exposições, ou mesmo pela sua página pessoal do mesmo facebook, ele lá está, empolgante, pleno de vida. e anda apaixonado, dizem-me. é bom andarmos apaixonados, quando acontece, acontece. é a vida no seu pleno. o dia esteve, e ainda está fantástico. lá fui até à biblioteca municipal na busca da restante documentação reproduzida, da imprensa famalicense, para o projecto do roteiro republicano, trabalho de férias que se anunciam pacatamente, sem precalços, antes uma passagem obrigatória, na latina, e, depois, na vinda, outra obrigatória, pela fnac, e olhei, quando descia a rua, lá estava o velho edifício agora restaurado da associação dos jornalistas, o velho edifício restaurado, será que está, será que não está... arrisquei. uma exposição de livros, editados pela respectiva associação, uns bonecos em exposição, adão e eva da nova era, e ele lá estava no seu cubículo, inconfundíveis os velhos cabelos brancos de sempre, numa pequena abertura entre biombos, o velho amigo! e lá lhe digo, que lhe ligo e ligo, e nada, nada de alexandre, quando vou ao porto e quando não vou, e nada, , e as histórias saltam vertiginosamente, insaciavelmente, atrapalhando-se umas às outars, umas por cima das outras, desde os tempos da faculdade, passam no tempo as histórias, histórias da vida, dos livros que nos apaixonaram e nos vão apaixonando, os professores que nos marcaram e os que não nos marcaram, enfim, a vida no seu melhor. foi o melhor dos reencontros, e já combiunamos uma jantarada, e diz-me, desculpa, e digo, aos amigos não se pede desculpa, os amigos já estão desculpados naturalmente!
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