Camilo, Aventuras de Basílio Fernandes Enxertado
terça-feira, 31 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
XXXV alexandre teixeira mendes
há dias assim. ao tempo que o não via. pelo facebook, através de amigos comuns, pela sua participação em actividades poéticas, filo-cafés ou exposições, ou mesmo pela sua página pessoal do mesmo facebook, ele lá está, empolgante, pleno de vida. e anda apaixonado, dizem-me. é bom andarmos apaixonados, quando acontece, acontece. é a vida no seu pleno. o dia esteve, e ainda está fantástico. lá fui até à biblioteca municipal na busca da restante documentação reproduzida, da imprensa famalicense, para o projecto do roteiro republicano, trabalho de férias que se anunciam pacatamente, sem precalços, antes uma passagem obrigatória, na latina, e, depois, na vinda, outra obrigatória, pela fnac, e olhei, quando descia a rua, lá estava o velho edifício agora restaurado da associação dos jornalistas, o velho edifício restaurado, será que está, será que não está... arrisquei. uma exposição de livros, editados pela respectiva associação, uns bonecos em exposição, adão e eva da nova era, e ele lá estava no seu cubículo, inconfundíveis os velhos cabelos brancos de sempre, numa pequena abertura entre biombos, o velho amigo! e lá lhe digo, que lhe ligo e ligo, e nada, nada de alexandre, quando vou ao porto e quando não vou, e nada, , e as histórias saltam vertiginosamente, insaciavelmente, atrapalhando-se umas às outars, umas por cima das outras, desde os tempos da faculdade, passam no tempo as histórias, histórias da vida, dos livros que nos apaixonaram e nos vão apaixonando, os professores que nos marcaram e os que não nos marcaram, enfim, a vida no seu melhor. foi o melhor dos reencontros, e já combiunamos uma jantarada, e diz-me, desculpa, e digo, aos amigos não se pede desculpa, os amigos já estão desculpados naturalmente!
quinta-feira, 19 de maio de 2011
XXXIV
"Vigiar não quer dizer procurar saber uma coisa precisa. Tudo, até o iirelevante, pode tornar-se bom, um dia. O importante é saber aquilo que os outros não sabem que tu sabes."
Umberto Eco, O Cemitério de Praga
terça-feira, 17 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
XXXII
JÚLIO MACHADO VAZ EM FAMALICÃO
MUSEU BERNARDINO MACHADO
lembro-me perfeitamente. 1995. estava a trabalhar na biblioteca municipal. júlio machado vaz esteve em famalicão numa feira do livro, para apresentar o seu livro "muros". a feira do livro ora se realizava na praceta cupertino de miranda, ora oscilava para o parque d. maria II. chovia torrencialmente. pouca gente. um dia de manhã. em 2006, já a desempenhar as minhas funções profissionais no museu bernardino machado, comprei "o tempo dos espelhos" para perceber os meandros da família machado. há dois anos, ainda assisti à sua conferência na faculdade de filosofia de braga, no congresso sobre a sexualidade humana. auditório da aula magna cheio. comentava-se então pelos corredores a polémica que a presença de júlio machadi vaz causou à ala conservadora da instituição. uma polémica interna que reiterou o seu sucesso na mesma faculdade. também participei nesse congresso com uma comunicação que andou há volta de foucault e camilo. só que, claro, júlio machado vaz é júlio machado vaz.
passados que estão mais de dez anos, volta de novo a famalicão para evocar o seu bisavô Bernardino Machado. quando falo da origem do museu nas visitas, devido à doação que o pai (júlio machado vaz) realizou à autarquia, sendo tal espólio a raíz do museu, contendo outros, caso de sofia peres machado, augusto barros machado e de manuel sá marques, entre outros, os visitantes ficam admirados. falo-lhes do sexólogo e conhecem; da relação familiar com bernardino machado já não chegam lá. desta vez, uma vez mais, a convite da câmara municipal de vila nova de famalicão. júlio machado vaz vai prestar de uma forma informal uma homenagem ao seu bisavô bernardino machado com a conversa "culto privado", até porque a proposta do icom para a noite dos museus e o dia internacional dos museus revela a temática "museus e memória". a actividade terá início às 21h30, no dia 14 de maio, no museu bernardino machado, em v. n. de famalicão. reproduzo as capas dos livros que tenho, a dedicatória que então me ofertou como lembrança da sua passagem por vila nova em 1995, no livro "muros", e a entrevista que então foi publicada no jornal já findo "independente". nada como participar. de certeza que vai ser mais uma noite memorável para o museu bernardino machado.
domingo, 1 de maio de 2011
XXXI
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