segunda-feira, 29 de agosto de 2011

LXVII cascais




para o dr. manuel sá marques, este filme de cascais, assim, em silêncio, com um olho que vê o mundo, simplesmente, entre o mar e história, e a baía que tanto adora.




domingo, 14 de agosto de 2011

LXVI doce cangas



para yoli, docemente














desde cangas


a ons


por círias


andou


cavalinho viajando


por sanamedio


dia das letras galegas


viu


pulou por udra


e sonhou real


e depois


depois o dia chorou


na alma de encantamento


assim


infinitamente


paraíso em mim



































































































quarta-feira, 3 de agosto de 2011

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

LXIV Pedro Abrunhosa - Momento

momentos do mundo em paraíso, não apenas um momento...


Livro dos Saberes Prático

LXIII

"Grandes são os desertos, e tudo é deserto."






Álvaro de Campos






a questão é: o que é o deserto, se é grande e tudo é deserto? provavelmente nós mesmos, o ser humano com todas as suas virtudes e defeitos, despoletam mais os defeitos que as virtudes no deserto da interioridade, grande e pequena a interioridade, na sua riqueza e grandeza, na sua pequeneza e pobreza de ser, simplesmente, de sermos simplesmente humanos. assim sem jeito. não há coerência na cegueira. incoerência no que se diz quando não se ouve o outro, procura-se o fio à meada e já não há fio de meada nenhum que se salva porque não se encontra, há quem também não queira ver esse mesmo fio à meada, não interessa, incoerência até na fronteira na falta de respeito, a linha fronteiriça é ultrapassada, ah, insultos, cheio, exausto, a cegueira. amar não é cegueira, amar não é egoísmo, ai, amar, e amar em entrega profunda de sensação outra, onde o mundo vive em nós, e nos faz viver nele, cansado. explica-se e nada... refugio-me no pensador de rodin em busca de resposta... deserto, desertos... momentos finitos, ah o infinito...